9 de outubro de 2012
8 de setembro de 2012
Manual de instruções
« Já que somos os dois tão inteligentes e
organizados, podíamos fazer um seminário em conjunto para aprender a
lidar com a vida, e já agora, um com o outro. Ambos gostamos de ensinar e
ambos adoramos aprender, ambos queremos sempre mais da vida do que ela
nos dá e nenhum de nós está feliz assim; por isso, além de estarmos
outra vez juntos, até podia ter alguma utilidade.
O tema do seminário
podia ser «As Diferenças Que Nos Aproximam», porque as semelhanças, as
coincidências, os amigos, o sangue, os sonhos e os medos são os mesmos;
somos cartas repetidas do mesmo baralho, que se colam uma à outra para
não serem apanhadas numa jogada mais atenta, mas que se separam quando
são baralhadas e podem ficar muito longe uma da outra, mesmo quando
estão perto. (...)
Temos ainda muito que aprender e ensinar um ao outro, se a distância não se transformar em orgulho e as portas não se fecharem com os mal-entendidos.
Podias-me ensinar a viver com os pés na terra e eu
ensinava-te a voar; tu explicavas-me como é que aprendeste a proteger o
coração e eu explicava-te como é que o podes abrir sem o perder. Tu
mostravas-me todas as vezes em que eu fui exagerada e eu contava-te
todas as vezes em que foste condescendente e pouco sincero. Tu
demonstravas-me como o planeta se pode salvar com energias alternativas e
eu explicava-te como é que Gabriel García Marquez conseguiu enviar o
manuscrito de Cem Anos de Solidão, quando nem dinheiro para os selos
tinha. Tu mostravas-me novas constelações e eu dava-te uma noite de Lua
Cheia diferente de todas as que já tiveste. Quando me perguntam porque é
que gosto tanto de ti, nunca falo do teu porte aristocrático, da tua
beleza clássica, da tua inteligência cartesiana, da tua delicadeza rara,
do teu cuidado e atenção quando amas uma mulher. Também não falo dos
teus defeitos, que conheço melhor do que pensas, porque o que sinto por
ti está acima de todas as tuas virtudes e de todas as tuas falhas. No
seminário imaginário, sei que a maior lição é aceitar-te como és e
mostrar-te que apenas te quero ver feliz, mesmo sem ser ao meu lado, que
é, afinal, tudo o que também queres para mim. Por isso, quando tiveres
tempo e vontade, marca uma data que encaixe na tua agenda e vem falar
comigo das nossas diferenças, porque talvez elas nos aproximem mais do
que alguma vez pensamos e juntos possamos escrever um manual de
instruções. »
in A Minha Casa É O Teu Coração, Margarida Rebelo Pinto
23 de junho de 2012
Let's pick up the pieces?
A mão que agarrava desapareceu, fecho os olhos e não
é mais a tua presença que sinto. Deixaste um vazio, e eu ainda não aprendi a
preenchê-lo. Os meus dias repetem-se, insípidos e nublados, marcados pela tua
ausência, mas ainda assim marcados por ti, o que me parece ser a única coisa
que não mudou.
Não queria deixar o barco afundar, mas as forças
faltam-me para remar sozinha.
12 de abril de 2012
" - What do you think will happen if we don’t end up together? will we hate each other? do you think we’ll keep in touch?
- I think… that, if life separates us, and we are in totally different places. I will always remember when our paths align for this period of time. and I’ll be thankful for that. and I hope that wherever you are, you’ll be thankful too. and I think that’s the best we could wish for.”
I hope we'll never be strangers.
4 de abril de 2012
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