A mão que agarrava desapareceu, fecho os olhos e não
é mais a tua presença que sinto. Deixaste um vazio, e eu ainda não aprendi a
preenchê-lo. Os meus dias repetem-se, insípidos e nublados, marcados pela tua
ausência, mas ainda assim marcados por ti, o que me parece ser a única coisa
que não mudou.
Não queria deixar o barco afundar, mas as forças
faltam-me para remar sozinha.