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2 de julho de 2011

ORGULHO (L)

Nunca sei por onde começar, mas talvez por vos dizer que não podia estar mais orgulhosa de vocês.
Sabem que para mim os resultados não são o mais importante e no início cheguei sem quaisquer expectativas pré-formadas. Mas vocês foram umas guerreiras e foram-nos surpreendendo ao longo desta caminhada. Começámos na base da pirâmide e agora estamos no topo, e acho que o que de melhor de tira não é onde chegámos mas sim o caminho que percorremos. É isso que vos vai acompanhar o resto da vida, não o número de medalhas, mas sim a experiência que ganharam, as amizades que fizeram e o quanto cresceram.
Na verdade cresceram imenso, e isso deixa-me babada. Cresceram como atletas, como pessoas, mas principalmente como EQUIPA! Sei que vos massacrámos a época toda com a importância do espírito de equipa, com as atitudes erradas que não podiam continuar, mas agora, olhando para trás, parecem-me que valeu bem a pena. Conseguimos passar a mensagem e vocês souberam acrescentar o vosso “pozinho mágico”. Foi assim que conseguimos criar um espírito só nosso e sem dúvida foi assim que chegámos longe.
Resta-me agradecer por tudo aquilo que me ensinaram, porque também eu cresci e muito. Não se esqueçam que quanto mais vos damos na cabeça só significa que nos preocupamos e que queremos o vosso melhor, por isso podem ter a certeza que vos vou continuar a chatear.
Um obrigado muito especial à minha coach por tudo o que me ensinou até hoje, este ano em moldes diferentes o que contribuiu muito para o meu crescimento. Sem ti nada disto era possível!
Minhas meninas, tenho a certeza que vão ter muito sucesso daqui em diante. Nunca desistam dos vossos sonhos, agarrem-se a eles com unhas e dentes e acreditem sempre.

Gosto muito de vocês, minhas piolhas, e vou ter saudades vossas :’)

11 de fevereiro de 2011

É um abr'olhos

Já disse que me faz imensa confusão a passividade de algumas pessoas?
Estamos a cair aos bocados, e metade nem vê isso. É ignorando que isto se vai resolver? Não me parece. Na minha opinião tem que se enfrentar para só depois ultrapassar, mas não posso ser a única a ver as coisas desta forma.
Vamos ser crescidinhas e falar sobre as coisas, não será uma boa ideia?

Mas como me disse a T. "Há uma coisa que ninguém pode fazer por nós, que é o esforço e a garra dentro de campo. Isso já depende da vontade de cada uma."

1 de fevereiro de 2011

Obrigada, MD

M: Ao contrário do que possas pensar, encho-me de orgulho de ti todos os dias.
I: Agora não há muito para orgulhar. Mas obrigada na mesma, é bom ouvir isso.
M: Aí é que te enganas. Se ficaria contente que tivessem ganho? Claro que sim, quem não ficaria? Se isso me faz orgulhar mais ou menos de ti? Tu não és só basket, ainda que possas não ter percebido isso ainda. És muito mais que isso. Acima de tudo és a minha melhor amiga, o meu orgulho, o meu sorriso!

31 de janeiro de 2011

Equipa

Pior final four. Pior campeonato. Fim de semana direito para a lista dos piores momentos.
O que me custou não foi o quarto lugar, não foi o termos perdido, mas sim a nossa prestação, a nossa apatia (que eu tentei negar, mas que no geral esteve presente), mas principalmente a desilusão que vi nos olhos daqueles que mais gosto.

A máquina do tempo ainda não nos pertence, não podemos voltar atrás, não podemos mudar o rumo dos acontecimentos e agora, apesar de me sentir triste, apesar de me sentir desmotivada, desmoralizada e sinceramente muito em baixo, sei que temos que levantar a cabeça. Sei que alguém tem que começar a acreditar, sei que alguém tem que puxar as mãos das outras e enfrentar o que aí vem. Se consigo ser essa pessoa? Não sei. sinceramente não sei. Mas o que sei é que tenho que tentar, por inúmeras razões, tenho que tentar porque não terei outra oportunidade, tenho que tentar porque é o meu último ano, porque a minha Equipa é das coisas que mais adoro e tenho que tentar porque sei que é dificil alguém fazê-lo.
Vou buscar a cola e tentar unir as partes que, infelizmente, se separaram. Dizemos que não, mas que na verdade se desmoronaram ao longo do tempo. Não vale a pena tentar culpar quem quer que seja, o que vale a pena é dar as mãos, é perceber que ainda há muito a provar e que ainda somos uma EQUIPA, com tudo o que isso implica!

Quero ter orgulho em nós, e não me digam que este se manteve intacto, não. tem cortes, tem cicatrizes. E agora precisamos de lamber as feridas, e fazer com que o orgulho volte, tanto da nossa parte como daqueles que se mantêm connosco.
Quero aproveitar os tempos que me restam convosco, da melhor maneira.

Vamos ser capazes, tá bom?



16 de junho de 2010

Um por todos e todos por um

De certeza muitos de vós não sabem o que é a sensação de praticar um desporto colectivo. O que é entrar dentro das quatro linhas do campo e esquecer tudo o que se passa à volta. Estar ali, um minuto ou os quarenta, e dar o máximo de nós.
E quando naqueles momentos, talvez nos menos bem sucedidos, sentimos que não somos apenas um grupo de pessoas, mas sim uma EQUIPA! As mãos que nos vão buscar ao campo e nos sentam no banco, as palavras de ânimo quando as coisas correm mal, as lágrimas de alegria no momento da vitória, os gritos, as palmas. Cada segundo uma emoção diferente. Mas em todos estes momentos sentimos a união, porque pertencemos todos à equipa, mesmo aquele que não joga nem um jogo mas vibra mais que todos os outros. Todos a lutar pelo mesmo objectivo.
E o desporto não é só feito de vitórias, mas digo-vos: é com as derrotas que se aprende!
A cada derrota, a cada erro, aprendemos a levantar a cabeça e a seguir em frente, esforçando-nos sempre para fazer melhor.
E falo no plural porque tudo isto é um colectivo. Quando se trata de uma equipa não há “este” ou “aquele” culpado, todos se responsabilizam por algo comum.