29 de junho de 2010

Animalidade

Tudo se resume a uma dança de dois corpos, que se tocam e se consomem, mas que determinam barreiras, limites, dos quais se estabelece uma distância.
Não se entrega mais do que o corpo, a alma fica fechada e da chave só há um exemplar.
Dá-se vida aos instintos, e a animalidade predomina sobre aquilo que nos distingue: a racionalidade.
Não há junção de mais do que fluidos corporais e após a fome saciada não fica a restar nada.
Não há palavras a dizer, olhares a trocar. O trabalho está feito e o corpo agora pesa.
É fechar os olhos e esperar pelo próximo.


18/6/09

1 comentário:

  1. Faz parte da condição humana. Mudar isso é inteiramente relativo..

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